Sou Regina Lydia, nasci em Porto Alegre em junho de 1959, no século passado! Artista plástica e arte-educadora formada pela Universidade Federal do RGS (UFRGS), pós-graduada em Arteterapia e Especialista em Saúde Mental Coletiva. Trabalhei primeiramente na área da educação como professora de Artes. Após as especializações entrei por processo seletivo na área da saúde, mais especificamente no Hospital Criança Conceição do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) em Porto Alegre. Lá trabalhei na onco-hematologia pediátrica como Técnica em Educação Artística até minha aposentadoria no final de 2019. Era responsável pelas atividades artísticas e lúdico-terapêuticas para amenizar o duro contexto hospitalar e trazer bem-estar e momentos de lazer aos pequenos pacientes. Foram anos de muita aprendizagem e vivenciando as mais variadas emoções.

 

A arte e a escrita desde cedo fazem parte da minha vida. Vivi a infância e adolescência numa época que se lia e se desenhava muito. Não existia tanta tecnologia para dividir nosso tempo. A leitura naturalmente me levou a gostar de escrever. O ambiente familiar foi fundamental, meus pais eram leitores assíduos, bem como meus dois irmãos. Eu era a caçula e cresci tendo esta referência literária.  Meu pai, como médico e professor, estava sempre escrevendo artigos e palestras e eu ficava perto dele desenhando, pois ainda não sabia escrever... Minha mãe, dona de casa, no seu tempo livre ficava em meio a romances e sagas. Nossa grande incentivadora cultural! Mais tarde já na escola, eu adorava fazer as redações, em casa tinha meu Diário onde escrevia de tudo, fazia poesias e colocava minhas emoções.

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​E assim nasceu meu gosto pela leitura e escrita. Agora aproveito as facilidades da era digital, o tempo livre da aposentadoria e minhas vivências ao longo destes 60 anos para produzir textos. Fiz Oficina de Escrita Criativa e Oficina de Crônicas para me aperfeiçoar e sigo fazendo pesquisas e estudos para me atualizar. Como geminiana sou curiosa e versátil, gosto de conhecer e transitar por assuntos diversos que me instigam a escrever. O meu maior desafio é perder o medo de compartilhar estas produções com outros leitores para dar sentido a este ofício. Para tanto, eis me aqui iniciando este blog. Críticas construtivas serão sempre bem-vindas, sem elas nunca saberemos se estamos no caminho certo.